quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sobre ter Sol em Câncer


14 de julho de um ano qualquer. 

O Sol estava em câncer.

De instituto maternal, protetor, cuidadoso. Ser de câncer é ter apenas um coração, mas sentir por dois. Ou por três, por quatro, cinco... é não ter limite, não caber mais em si e transbordar para o mundo.

Ter o sol em Câncer é perceber que está vivo e que sentir está longe de ser um crime. Esqueça os clichês de que somos chorões, sofredores. Ser sensível não é isso. A gente absorve tudo. Conhecemos a dor alheia e a sentimos como se fosse nossa! Empatia em um mundo de brutalidade, é de extrema importância.

Ser canceriano é dar a cara a tapa, não esconder do mundo o que sentimos. Seja amor ou seja ódio. Mas não confunda sensibilidade com fraqueza. Sentir demais não é sinal de fraqueza. Fraco é aquele que por medo esconde seus sentimentos e morre por dentro...








Não temos medo de chuvas tempestivas, nem de ventanias sórdidas.


Temos nossos momentos de introspecção e auto-conhecimento, quando nos isolamos do mundo em nossa concha para então retornarmos, mais fortes do que nunca. 


Ser canceriano é acompanhar as fase da Lua. Por vezes estamos bem, por vezes estamos mal. Por vezes não nos contemos de felicidade, por vezes morremos de tristeza. Pessoas rasas nunca irão nos satisfazer. Quem dirá nos entender. Pessoas normais fazem nos sentir malucos. 


Amar para nós é como o mar: não nos contentamos com quem molha só os pés. Ao passo que às vezes precisamos ir pra bem longe para respirar novos ares e nos recompor do mundo.

Não espere que te completemos. Nosso negócio é te fazer transbordar.

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