Nem sempre o amor é como nos filmes, esbarrando conosco na esquina da vida, mas esse sentimento desconhecido que certas vezes habita em nossos corações, junto as borboletas que não deixam de voar para o nosso estômago, pode chegar e ser construído dentro de nós quando menos esperamos e da maneira menos oportuna. Dia a dia, com uma sutileza quase indescritível o amor parece ser estabilizado em nosso intimo, e em uma certa tarde percebemos que aquela pessoa se tornou a razão pelo quão nosso coração mais acelera e os nossos olhos mais brilham.
Amar não é ver ou julgar alguém como perfeito, mas sim enxergar com clareza cada traço torto e defeito incorrigível que o coração de cada um trás, reconhecer os momentos de birra e abuso e ainda assim amar ter aquela companhia imperfeita pertinho. É flutuar no ar que lhe parece novo, é se permitir abrir o coração mesmo sabendo que ele pode se quebrado em pedacinhos, afinal, a única maneira de achar felicidade é estando disposto a correr riscos, mesmo que isso possa não significar apenas sorrisos. Quem ama se sacrifica pelo outro, morre de saudades e deixa sempre o orgulho de lado, sorri e deixa os olhos brilharem como estrelas sem nem perceber, pois quando se está do lado do alguém especial é assim que se sente; brilhando de tanta alegria. Ninguém ama alguém por conta do dinheiro que possui ou das roupas que usa, e aqueles que afirmam amar por coisas tão fúteis com certeza não sabem o significado de uma palavra tão poderosa como essa.
O amor do mundo real pode não ser perfeito, e os amantes em questão podem não ter vidas tão incríveis como os protagonistas de um filme de romance, mas eu prefiro ser e ter alguém imperfeito. No final de tudo não existe o menino perfeito que tanto costumávamos falar, devemos achar alguém imperfeito, que apesar de cada falha, nós encanta como se fosse perfeito e nesse caso ama-lo parecerá inevitável.


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